Falar sobre o meu pai, Aroldo Tourinho, é fácil: era uma pessoa generosa, alegre, caridosa, sincera, amiga e companheira. Enfim, uma peça rara. O seu consultório, depois que eu nasci, em 1960, conjugado à casa, dava-lhe a sensação de que estava mais perto da família, pois a agenda de partos era apertada, por vezes três a quatro ao dia, a qualquer hora. Naquele tempo eram pouquíssimas as cesarianas - não havia data pré-marcada para a cirurgia. Era ele bem tranquilo. Lembro-me que as irmãs da Santa Casa ligavam e passavam o recado: "Doutor, a cliente já está com três dedos de dilatação." E ele: "Certo, já estou indo, irmã!" E ficava ainda uma meia hora até sair para o hospital. Lendo livrinho de Cowboy!
Essa era uma constante, desde que me lembro, menino, vendo-o ler os tais livrinhos. Ele era fã de Tom Mix, protagonista dos primeiros filmes de faroeste da década de 1910. Todos meus cinco tios, seus irmãos, também os liam. O engraçado é que a trama dos livros, se é que se pode chamar aqueles sofríveis enredos de trama, girava quase sempre em torno dos mesmo fatos. E muito bang-bang! Nas férias escolares, em dezembro/janeiro, encontravam-se todos os irmãos na casa de minha avó em Salvador. E dava-se a troca de livros, cem, duzentos exemplares. Até mesmo minha avó Lulu, já com seus 80 anos, passara a lê-los. Daí o apelido caseiro de meu pai, Ted Billson.
Recordo neste momento as palavras de D. Marisa, esposa do nosso saudoso Vice-Presidente José Alencar, ao realinhar a pergunta de uma repórter de nossa cidade: " D. Marisa, atrás de um grande homem, sempre uma grande mulher?" Ela respondeu: " Não, minha filha, ficaria melhor assim: ao lado de um grande homem, sempre uma grande mulher!" Assim fora minha mãe, Maria de Lourdes da Costa Tourinho, sempre ao lado de meu pai. Primos em primeiro grau, iniciaram o namoro em Salvador, ele com 17, ela com 14 anos. Viveram 55 anos de feliz amor e, com eles, aprendi também a ser feliz e a amar minha esposa Danusa, amiga e companheira de todas as horas.
Essa era uma constante, desde que me lembro, menino, vendo-o ler os tais livrinhos. Ele era fã de Tom Mix, protagonista dos primeiros filmes de faroeste da década de 1910. Todos meus cinco tios, seus irmãos, também os liam. O engraçado é que a trama dos livros, se é que se pode chamar aqueles sofríveis enredos de trama, girava quase sempre em torno dos mesmo fatos. E muito bang-bang! Nas férias escolares, em dezembro/janeiro, encontravam-se todos os irmãos na casa de minha avó em Salvador. E dava-se a troca de livros, cem, duzentos exemplares. Até mesmo minha avó Lulu, já com seus 80 anos, passara a lê-los. Daí o apelido caseiro de meu pai, Ted Billson.
Recordo neste momento as palavras de D. Marisa, esposa do nosso saudoso Vice-Presidente José Alencar, ao realinhar a pergunta de uma repórter de nossa cidade: " D. Marisa, atrás de um grande homem, sempre uma grande mulher?" Ela respondeu: " Não, minha filha, ficaria melhor assim: ao lado de um grande homem, sempre uma grande mulher!" Assim fora minha mãe, Maria de Lourdes da Costa Tourinho, sempre ao lado de meu pai. Primos em primeiro grau, iniciaram o namoro em Salvador, ele com 17, ela com 14 anos. Viveram 55 anos de feliz amor e, com eles, aprendi também a ser feliz e a amar minha esposa Danusa, amiga e companheira de todas as horas.
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