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Durante anos frequentei o consultório do Dr. Aroldo e sempre, como todas as suas inúmeras clientes, era tratada com ternura de pai. Dr Aroldo fez todos os meus partos - dez! - e não foi apenas parteiro, foi compadre e amigo muito querido toda a vida. Lembro-me dele segurando a minha mão antes e depois do parto, com o maior carinho, animando-me, confortando-me. Costumava deixar a Santa Casa somente depois de ter certeza de que tudo estava em perfeita ordem. Irmã Malvina sempre comentava com sua fala enrolada: Dr. Aroldo vai ligar, logo após chegar em sua casa, para saber se você e o bebê estão passando bem. Dito e feito. Quinze minutos depois, o telefone tocava. Batata! Era ele.
Quando a minha caçula nasceu, Mário e meus pais estavam viajando. Comecei a sentir contrações e, para não preocupar os filhos, fui caladinha ao seu consultório. Dr. Aroldo me examinou e perguntou: Quer chamar alguém para acompanhá-la à Santa Casa? A criança já vai nascer! Respondi que não, Doutor, irei sozinha com o senhor. E lá fomos nós. Eu, tensa, pronta para parir. Ele, coitado, preocupadíssimo, dirigindo, barbeirando. Imaginem como foi longo o pequeno percurso até o Hospital. Graças a Deus, tudo correu bem e foi, mais tarde, motivo de muita alegria e piada.
Dr. Aroldo Tourinho, meu médico, meu compadre, meu amigo, cultivou a bondade, a lhaneza, a paciência, a paz. Foi exemplo de Médico e de Homem. Que saudade!
Aroldo e Lourdes Tourinho, padrinhos de Márcia Ribeiro.
Da esquerda para a direita: Pe. Joaquim Cesário Macedo, Aroldo, Lourdes, Mário Ribeiro, Paulinho Ribeiro (no colo, olhando pra cá e ocultando a mãe, Jacy) e Marquinho Ribeiro.
Aroldo e Lourdes Tourinho, padrinhos de Márcia Ribeiro.
Da esquerda para a direita: Pe. Joaquim Cesário Macedo, Aroldo, Lourdes, Mário Ribeiro, Paulinho Ribeiro (no colo, olhando pra cá e ocultando a mãe, Jacy) e Marquinho Ribeiro.
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