Uma profunda tristeza tomou conta de todos nós no dia 20.02.1982, quando Aroldo Tourinho, quatro dias após ter completado seus 70 anos, partiu, numa quarta-feira de cinzas, deixando uma dor muito grande e uma saudade ainda maior. Apesar de minha pouca idade - 10 anos - senti um vazio e uma vontade muito grande de tê-lo conhecido melhor. Infelizmente, a convivência foi curta! Poucas lembranças tenho dele, muitas contadas pelo meu pai, Raimundo. Todavia, sua característica marcante não tem como eu esquecer e lembro como se fosse hoje: seu cacoete com os ombros.
Quantos nasceram pelas mãos delicadas e habilidosas do meu avô! Sinto o quanto ele era querido ao ouvir inúmeras mulheres relatando os partos que ele fez. Fico emocionada com o imenso carinho com que falam dele. Sua vontade de ajudar o próximo fazia dele uma pessoa profundamente humana. Atendia todas suas pacientes, independente de classe, com a mesma ternura. Nada cobrava dos mais carentes! Ele não foi apenas um médico extraordinário, foi amigo, carinhoso e conselheiro.
Tenho muito orgulho de ser neta do médico (ginecologista e obstetra), marido, pai, sogro e avô maravilhoso que foi. A presença dele está e sempre estará viva em minha memória como exemplo de homem simples, humilde, amoroso e alegre. Profissional competente, ético, paciente, e dedicado.
Saudades eternas, vovô!!!
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